quarta-feira, 29 de maio de 2013

Família de jovem que matou os pais tentava internação compulsória


Flávia Duarte
Noticia de Alagoas na Net/Cortesia
José Alfredo no momento em que foi preso pela Polícia Militar de Alagoas
José Alfredo no momento em que foi preso pela Polícia Militar de Alagoas
Familiares de José Afrânio Terto da Silva, de 25 anos, - que matou os pais nesta terça-feira, dia 28, com uma barra de ferro - tentavam a internação compulsória do jovem, uma vez que ele apresentava quadro de esquizofrenia e seria usuário de drogas.
Geilza da Silva informou que o irmão havia rasgado toda documentação para evitar que fosse internado pela família. Segundo ela, a família tentava a internação compulsória, uma vez que José Afrânio já havia ameaçado os pais de morte.
A irmã relatou que teria procurado o juiz da Comarca de Dois Riachos, uma vez que foi informada na clínica que a internação apenas seria possível com ordem judicial ou assinatura do próprio paciente. “O juiz disse que ia demorar... que tinha que passar por um psicólogo... e o que ia dar para ele [José Afrânio] era um termo de responsabilidade. O que ele fizesse na rua, se matasse alguém, quem ia ser preso era o pai e a mãe”, destacou Geilza.
José Afrânio assassinou os pais com golpes de barra de uma ferro enquanto o casal dormia, em seguida enterrou as vítimas numa cova rasa no quintal da casa onde moravam, no Povoado Pai Mané. O crime foi presenciado pelo filho do acusado de 6 anos de idade, que relatou para a mãe e para a tia como o brutal assassinato aconteceu.
O acusado ainda tentou fugir, mas foi capturado por populares e chegou a ser espancado na cidade de Cacimbinhas. Ele precisou de atendimento médico num hospital de Santana do Ipanema e, após alta médica, foi encaminhado para a Delegacia Regional de Palmeira dos Índios.
Em depoimento na delegacia, o jovem confirmou que matou os pais e disse que teria cometido o crime porque o casal teria agredido seu filho com uma ‘martelada’ na cabeça. A agressão narrada por José Afrânio seria fruto das constantes alucinações, quando se diz anjo da vida, provocadas pela doença.
Os corpos de Concília Maria da Silva e José Terto da Silva foram encaminhados para o Instituto Médico Legal de Arapiraca, onde foram necropsiados e liberados para sepultamento.
O brutal assassinato será investigado pelo delegado Rosivaldo Vilar, titular da Delegacia Regional de Santana do Ipanema.
Fonte: com Alagoas na Net

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José Alfredo matou os pais com golpes de barra de ferro e enterrou os corpos no quintal

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