quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Estado quer remanejar R$ 400 milhões de Suape para acesso viário da Fiat

Por Felipe Lima
Do Jornal do Commercio desta quarta-feira (13).

O governo do Estado se movimenta para remanejar cerca de R$ 400 milhões que seriam empregados em obras no Complexo de Suape para cumprir contrapartidas acertadas com a Fiat, em Goiana, na Zona daMata Norte. Foi encaminhado  àAssembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), em regime de urgência, projeto de lei (PL) que altera a autorização de uso dos recursos de um financiamento contraído junto ao Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico Social (BNDES), no total de R$ 920,3 milhões, assinado em outubro do ano passado. O PL nº 1.685 está na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

O planejamento do governo é custear todo o acesso viário que circunda o complexo automotivo (montadora, pista de teste, centro de treinamento, 14 fornecedores e fábrica de motores), avaliadoem aproximadamente R$ 140 milhões. Além de utilizar R$ 150 milhões para melhorias em rodovias paralelas à BR-101 e criar uma alternativa de ligação entre Suape e o polo automotivo até que saia do papel oarco metropolitano. Há ainda previsão de fornecer o suprimento de energia à área e realizar os serviços de drenagem.

O secretário de Desenvolvimento Econômico, Márcio Stefanni Monteiro, explicou que a lista completa de novos projetos não foi finalizada e que o montante de recursos a serem remanejados ainda não pode ser definido com exatidão. A expectativa é finalizar toda a burocracia ainda este mês. "O que estamos realizando não está nada diferente do que o restante do mundo faz. Vale lembrar que na área, durante 500 anos, só se plantava cana e não dispunha da infraestrutura necessária", justificou, ao detalhar as contrapartidas acertadas com a montadora italiana.


Recentemente, em setembro, o governador Eduardo Campos anunciou que novas obras seriam oferecidas à Fiat depois que a companhia assumiu a construção do Centro de Treinamento (CT), orçado em R$ 30 milhões. Responsabilidade do executivo pernambucano, a licitação para construção do empreendimento, com uma empresa concorrente apenas, foi suspensa pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE) que discordou de valores envolvidos na contratação, além de apontar a existência de cláusulas restritivas.
Mais informações no Jornal do Commercio desta quarta.
FONTE blog jamildo

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