quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Acidente em SP é o terceiro a deixar mortos em obras de estádios da Copa

Guindaste caiu sobre parte das arquibancadas e matou operários. 
Mortes anteriores foram nos estádios de Brasília e Manaus.

Do G1, em São Paulo
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As obras de construção e reforma dos 12 estádios que serão usados na Copa do Mundo de 2014 tinham registrado duas mortes de operários até o acidente desta quarta-feira (27), na Arena Corinthians, no bairro de Itaquera, Zona Leste de São Paulo, que deixou duas pessoas mortas, de acordo com a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros. Uma estrutura, que seria um guindaste e estava do lado de fora do estádio, tombou e atingiu parte da estrutura das arquibancadas.
O primeiro foi no Estádio Nacional de Brasília, em junho de 2012, com a morte de um operário de 21 anos que caiu de 30 metros de altura.
A segunda foi na Arena da Amazônia, em Manaus, em março deste ano, quando morreu outro trabalhador que caiu de uma altura de cinco metros.
Outra morte de um operário foi registrada em abril nas obras do novo estádio do Palmeiras, que não vai ser usado na Copa do Mundo. Segundo a polícia, a queda de vigas que sustentariam os camarotes do estádio provocou a morte do funcionário.
O estádio do Corinthians foi o local escolhido pela Fifa para o jogo de abertura da Copa do Mundo no dia 12 de junho de 2014, que será entre a seleção brasileira e um adversário a ser definido no sorteio das chaves do Mundial no dia 6 de dezembro, na Costa do Sauipe (BA).
Em evento no início do mês em São Paulo, o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, disse que "os estádios que vão receber os jogos da Copa do Mundo de 2014 foram "feitos com pressa, mas bem feitos". Segundo ele, as empreiteiras e construtoras estão respeitando os direitos do trabalhador.

Na ocasião, o ministro destacou as ações de segurança no trabalho durante as obras da Copa e lamentou as mortes de dois operários ao longo da construção das arenas. "Não deveríamos ter nenhum acidente, mas tivemos dois fatais e foram obras gigantescas em que milhares de trabalhadores foram incorporados a essas construções", afirmou Dias.
Ambulâncias do Samu são vistas ao lado da estrutura afetada no acidente (Foto: William Volcov/Brazil Photo Press/Estadão Conteúdo)Ambulâncias do Samu são vistas ao lado da estrutura afetada no acidente (Foto: William Volcov/Brazil Photo Press/Estadão Conteúdo)
fonte  Do G1, em São Paulo

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