domingo, 1 de setembro de 2013

Fiat e Hemobrás ainda esperam licitação de trechos rodoviários


Um exemplo emblemático dos imbróglios ocorreu na construção do acesso viário do Polo Farmacoquímico de Goiana. A obra deveria ser entregue em julho, mas só deve ficar pronta em setembro. Foto: Roberto Ramos/DP/D.A Press
Um exemplo emblemático dos imbróglios ocorreu na construção do acesso viário do Polo Farmacoquímico de Goiana. A obra deveria ser entregue em julho, mas só deve ficar pronta em setembro. Foto: Roberto Ramos/DP/D.A Press




















As obras que serão realizadas em 11 rodovias estaduais não podem atrasar. Pelo cronograma apresentado pelo governo do estado, os trechos devem estar concluídos até dezembro de 2014. Neste prazo, a construção da fábrica da Fiat, que segue em ritmo avançado, já estará concluída. Ou seja, a montadora e as sistemistas precisarão escoar a produção, o que acontecerá via Porto de Suape. 

O problema é que alguns trechos prometidos ainda serão licitados, o que pode atrasar a entrega. As chuvas também atrapalham o processo. Um exemplo emblemático dos problemas causados por atrasos em processos licitatórios e climáticos ocorreu na construção do acesso viário do Polo Farmacoquímico de Goiana, Mata Norte do estado. A obra deveria ser entregue em julho, mas o início da operação só deve acontecer em setembro.

Foram necessárias três licitações para que, enfim, o projeto começasse a sair do papel. No primeiro certame, em 2010, venceu a Cobrapa, com orçamento de R$ 2,2 milhões. A empresa desistiu porque as chuvas teriam atrasado o início das obras. 

Na segunda, em 2011, a Construtora Camilo Brito chegou a iniciar os trabalhos, que foram paralisados após o falecimento do proprietário da empresa, o engenheiro José Camilo Gomes de Brito, em novembro daquele ano. Como a segunda e a terceira colocadas na licitação não se interessaram, um novo edital precisou ser aberto.

Também foram necessários ajustes no projeto inicial. Inicialmente, o plano consistiria na pavimentação de 1,8 quilômetro de estrada, entre a BR-101 e a entrada da Hemobrás. Mas, ao todo, serão dois quilômetros. O acréscimo de 200 metros ao trajeto é para que o acesso chegue até a guarita da Hemobrás. Inicialmente, o projeto estava orçado em R$ 3 milhões. Com a alteração, foi necessário um aditivo de R$ 250 mil ao valor da obra. 

Mesmo com toda a demora, muitos empresários reclamam do acesso que está sendo construído. A principal queixa é a largura da via, considerada pequena para a demanda. “Quando licitamos esta via, apenas a Hemobrás se instalaria no local. O acesso atende a esta demanda. Posteriormente, terá a complementação com uma outra via e uma maior extensão do trecho”, justifica o secretário executivo de Projetos Especiais da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Luiz Quental Coutinho. Ainda não há uma previsão de quando que este complemento ao projeto será licitado.



Fonte: Diario de Pernambuco

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