O jornalista Gilvandro Filho do Jornal do Commércio, que assina a coluna Repórter JC, publicou na edição desta sexta-feira (03) uma nota intitulada por “Mundo cão”. Tal nota feriu diretamente a dignidade de todos que fazem parte da família policial militar.
Diante das inoportunas palavras colocadas pelo referido jornalista, que em seu teor arrepia a história de integridade de uma Instituição Militar que no próximo dia 11 de junho completará 188 anos de serviços prestados à população pernambucana, a Assessoria de Comunicação Social da Polícia Militar de Pernambuco enviou nota resposta à redação do JC, no intuito de que fosse facultado à PMPE o legal e obrigatório direito de resposta, tendo o colunista em questão, na data de hoje (04), limitado-se a fazer referência a uma "contestação dos termos usados(...)considerados desrespeitosos pela PMPE", o que não pode ser considerado suficiente pela corporação, que utilizará todos os mecanismos possíveis para uma ampla divulgação de seu desagravo, até uma integral publicação da nota em resposta à injusta agressão.
Confira na íntegra a nota do colunista e a nota resposta enviada:
Mundo cão
O que esperar de policiais militares que,
aborrecidos com os latidos de uma cachorra,
resolvem calar o bicho a bala? E se eles, por
acaso, começarem a latir, o que se deve fazer?
Chamar a carrocinha?
NOTA RESPOSTA DA PMPE
ATT.: Jornal do Commércio / Repórter JC – Gilvandro Filho
A Ambiguidade e a Polissemia, como recursos de linguagem, podem ser poderosos instrumentos de profissionais da imprensa, desde que seus usos atinjam um propósito maior – estar a serviço da informação, respeitando, sobretudo, as pessoas e as corporações de bem; com isenção e sem emoções desenfreadas”.
Em sua coluna de hoje (03Mai13) do Repórter JC, intitulada “Mundo cão”, infelizmente, o uso deste recurso foi desastroso. Quando você faz referência ao termo “(...) E se eles (policiais militares),
por acaso, começarem a latir (...)”, suas palavras atingem além de seus leitores cotidianos; elas atingem, injustamente, quase vinte mil homens e mulheres de bem, trabalhadores incansáveis do dia-a-dia, e atingem também uma corporação quase bissecular, a partir de cuja presença (e nesse caso, sem uma falsa ambivalência), as atividades de um Estado democrático se desenvolvem.
No que diz respeito aos fatos propriamente ditos, e que deram origem ao indelicado comentário por parte deste colunista, as medidas imediatas foram adotadas pela polícia militar – os autores foram afastados de suas funções e das ruas, e responderão administrativamente por suas atitudes.
Resta-nos, portanto, aguardar que igual postura seja adotada por essa coluna, a fim de que o legal e universal direito de resposta seja conferido a esta Polícia Militar de Pernambuco, com a publicação integral do teor desta Nota Resposta, de modo que o integrante da corporação tenha a oportunidade de ler, no mesmo espaço em que foi comparado a um cachorro, que o policial militar é um bravo servidor e, ainda que injustiçado em algumas situações, é essencial à vida em sociedade.
Atenciosamente,
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
POLÍCIA MILITAR DE PERNAMBUCO
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