quinta-feira, 23 de maio de 2013

Alagoas se integra ao Sistema Nacional de Informações Criminais



Ilustração
O Instituto de Identificação de Alagoas concretizou mais um passo na modernização da sua estrutura para atendimento a população e aos órgãos de segurança pública do Estado. É que após meses de testes operacionais passou a alimentar oficialmente o Sistema Nacional de Identificação Criminal, o Sinic.
Gerenciado pelo Instituto Nacional de Identificação, o Sinic é um sistema que possui informações de inquéritos criminais e suas movimentações, como distribuição, decisões e expedição de mandados de prisão em todo o território nacional. Para integrar e alimentar o sistema, um grupo de papiloscopistas alagoanos passou por um treinamento especial em Brasília.
De acordo o papiloscopista Rogério de Castro, a alimentação passou a ser feita há dois meses, e compreende no cadastramento de dados criminais baseado em informações contidas em diversos documentos. Dentre eles está o pedido de anotação criminal fornecido pelas delegacias de polícia, onde são informados os dados de qualificação e indiciamento, além da coleta de impressões digitais.
“Por se tratar de um registro federal, o Sinic concentra informações da justiça e de órgãos de segurança de vários estados do país. Ou seja, uma ferramenta indispensável nos dia de hoje no combate a criminalidade, já que oferece em poucos segundos, a consulta ou inserção dos dados de processos, inquéritos e mandados de prisão, através da emissão das folhas de antecedentes criminais”, explicou Castro.
Segundo Mandalena Cardoso, diretora do Instituto de Identificação, antes da implantação do sistema, a comunicação era feita através de ofícios e com isso o procedimento demorava certo tempo, até que a resposta fosse obtida. Com o sistema em pleno funcionamento, apenas com alguns fragmentos ou latentes a pesquisa pode ser feita rapidamente.
“Antigamente era muito comum criminosos saírem de um estado para o outro, na tentativa de tirar um novo documento e com isso ficar impune. Isso acontecia porque não havia comunicação eficaz, agora com a integração de sistemas como esse, cada vez mais fechamos o cerco contra a impunidade”, afirmou Madalena.
Além do Sinic, o Instituto de Identificação de Alagoas trabalha com outros dois sistemas, o AFIS de inclusão de impressões digitais no sistema automatizado de identificação civil e o AFIS Criminal que inclui e compara impressões digitais coletadas em cenas de crimes e de criminosos.
Fonte: Aarão José – POAL

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