Polícia Civil prende chefe do tráfico em comunidade de Canguaretama

Nesta segunda-feira (24), a Polícia Civil de Canguaretama deflagrou uma operação que culminou com a prisão de Severino Francelino de Souza, de 37 anos, e de Otaviana Camilo dos Santos, de 45 anos, conhecida por “Dinha”. Ela é apontada como sendo a chefe do tráfico de drogas na comunidade de Piquiri, zona rural de Canguaretama.

Além da prisão dos dois suspeitos de tráfico de drogas, durante a operação foram apreendidas diversas pedras de crack embaladas e prontas para comercialização, aproximadamente R$ 350,00 (trezentos e cinqüenta reais) trocados, uma TV LCD, dois auto-falantes, um video-game, um binóculo de alto alcance, quatro sacas de cimento, dentre diversos produtos de origem ilícita.

“Estávamos investigando a “Dinha” há aproximadamente 2 meses e sabíamos da sua atuação no comando da venda de crack na comunidade do Piquiri, no entanto, esperamos o momento oportuno para deflagrarmos a operação que tinha como objetivo a sua prisão e apreensão das drogas. Um fato que nos chamou a atenção foi a existência de um binóculo de alto alcance. Com esse equipamento os criminosos visualizavam de longe a nossa chegada e escondiam as drogas que estavam sendo comercializadas, razão pelo qual foi necessário montarmos uma campana e esperar o exato momento em que Dinha entregava a droga para os consumidores”, disse o Delegado Wellington Guedes Segundo.

Além do casal de traficantes, encontrava-se na “boca de fumo” um homem que estava comprado drogas, além da mãe de “Dinha”, uma idosa de 90 anos, que estava numa situação de total desprezo e abandono.

“Ao entrarmos na casa, no exato momento que “Dinha” vendia a droga, efetivamos a sua prisão e nos deparamos com uma idosa de 90 anos, que era usada pela traficante para não despertar qualquer suspeita da polícia, no entanto, as investigações estavam bem avançadas e tínhamos conhecimento do modus operandi de Dinha, que colocava a idosa na entrada da casa, inclusive, escondendo drogas pelo corpo da própria mãe”, afirmou o Chefe de investigação Sidney Vieira.