Foto: Clemilson Campos/JC Imagem
Da Agência Estado
O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), alertou, em entrevista no Palácio do Planalto, que algumas das propostas de reforma política não valerão para as eleições do ano que vem. "Alguma coisa deve valer para 2014, mas nem todo o conjunto da reforma necessariamente valerá para 2014", declarou ele, explicando que somente o debate no Congresso poderá definir o que entrará em vigor e o que não valerá para as eleições do ano que vem.
"Isso é uma decisão que vai ser dada no debate no Congresso Nacional. Pode ser objeto, inclusive, do próprio plebiscito, se o plebiscito acha que todas as regras deverão valer imediatamente ou não", comentou.
Em sua fala, Eduardo Campos traduziu a preocupação de boa parte dos parlamentares que temem alterações nas regras do jogo. Afinal de contas, deputados e senadores nunca quiseram promover a reforma política, justamente para não prejudicarem seus projetos políticos pessoais, correndo perigo de não se elegerem pelas novas regras.
O Planalto já percebeu isso mas, neste momento, não abre mão de realizar o plebiscito ao entender que algo precisa ser feito para servir como resposta à população que está realizado protestos nas ruas do País. "Alguma coisa tem de ser aprovada", tem repetido a presidente Dilma Rousseff nas diferentes reuniões desta quinta-feira. Com isso, a pressão popular seguiria para o Congresso.
Leia também: Após reunião com Dilma, Eduardo Campos diz que base majoritariamente apoia plebiscito
Crise nas ruas serviu para reaproximar Eduardo Campos do governo Dilma
O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), alertou, em entrevista no Palácio do Planalto, que algumas das propostas de reforma política não valerão para as eleições do ano que vem. "Alguma coisa deve valer para 2014, mas nem todo o conjunto da reforma necessariamente valerá para 2014", declarou ele, explicando que somente o debate no Congresso poderá definir o que entrará em vigor e o que não valerá para as eleições do ano que vem.
"Isso é uma decisão que vai ser dada no debate no Congresso Nacional. Pode ser objeto, inclusive, do próprio plebiscito, se o plebiscito acha que todas as regras deverão valer imediatamente ou não", comentou.
Em sua fala, Eduardo Campos traduziu a preocupação de boa parte dos parlamentares que temem alterações nas regras do jogo. Afinal de contas, deputados e senadores nunca quiseram promover a reforma política, justamente para não prejudicarem seus projetos políticos pessoais, correndo perigo de não se elegerem pelas novas regras.
O Planalto já percebeu isso mas, neste momento, não abre mão de realizar o plebiscito ao entender que algo precisa ser feito para servir como resposta à população que está realizado protestos nas ruas do País. "Alguma coisa tem de ser aprovada", tem repetido a presidente Dilma Rousseff nas diferentes reuniões desta quinta-feira. Com isso, a pressão popular seguiria para o Congresso.
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Postado por Paulo Veras
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