O projeto do sistema de abastecimento de água do Polo Farmacoquímico, em Goiana, na Zona da Mata Norte, está saindo do papel. A construção do bloco externo foi iniciada no mês passado e deve ser entregue em abril de 2014, sob responsabilidade da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa).
Já a parte interna do sistema, que vai levar água diretamente às unidades industriais previstas para a área, ainda está em fase de elaboração do projeto pela Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper). A responsabilidade com a execução dessa segunda etapa, inclusive, ainda é dúvida no estado.
A água partirá de cinco poços já perfurados e seguirá por uma adutora (sistema externo) até um reservatório central, onde será conectada toda a rede de tubulação para as empresas (sistema interno). Segundo a Compesa, a adutora terá 11 quilômetros de extensão e diâmetro de 250 milímetros. A obra vai custar R$ 6 milhões ao estado, montante financiado com recursos da Caixa Econômica Federal.
De acordo com a AD Diper, o projeto do reservatório (reservatório apoiado e torre piezométrica de carga) e do fornecimento (rede de distribuição) está sendo readequado sob monitoramento da Compesa devido à mudança do projeto original. A agência enviou nota informando que “a responsabilidade de execução do projeto ainda não foi definida pelo governo, que garante que a etapa tramita dentro do prazo e tudo deverá ficar pronto até que as empresas comecem a demandar a água”.
A Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), única em movimentação no polo de fármacos, continua as obras com abastecimento de água de poço perfurado com investimentos próprios. A estatal já inaugurou um bloco do grande projeto de R$ 670 milhões para produzir medicamentos a partir do plasma sanguíneo e atender o Sistema Único de Saúde (SUS). Para a obra, com conclusão prevista para 2014, a vazão de água do poço, de 6 mil litros por hora, supre a necessidade.
Nos próximos seis meses, dois novos poços serão perfurados pela Hemobrás. Cada um terá capacidade de 40 mil litros de água/hora, já pensando em testes de produção e equipamentos do primeiro semestre de operação. A expectativa de demanda de água para a fábrica é de 50 mil litros por hora quando começar a operar integralmente.
Com informações do Diário de Pernambuco
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