Por Danielle Carvalho, repórter do blog
Um dia após a Secretaria de Defesa Social (SDS) anunciar que seria flexível o uso de máscaras em protestos, manifestantes convocados pela Frente de Luta pelo Transporte Público saíram mascarados às ruas do centro da cidade nesta quarta-feira (18) praticando atos de vandalismo e depredação pública. A polícia militar assistiu de forma paciente aos ataques e não entrou em confronto com o jovens.
Do Parque 13 de Maio à Prefeitura do Recife, por volta das 16h, o grupo manteve a ordem. Cantaram, tocaram tambores e levantaram faixas com dizeres reafirmando as reivindicações: passe livre para estudantes e desempregados, instalação da CPI dos transportes e fim da truculência militar.
Cerca de 100 manifestantes, entre eles alguns aderentes à tática Black Bloc (mascarados e encapuzados), foram recebidos na Avenida Cais do Apolo com uma barricada colocada pela polícia militar. O objetivo era proteger o prédio da Prefeitura do Recife. Eles queriam falar pessoalmente com o prefeito Geraldo Júlio, que estava em Brasília, ao lado de Eduardo, anunciando o desembarque do governo socialista.
“Isso prova mais uma vez que o governo Eduardo Campos e Geraldo Júlio não querem avançar com as pautas que estamos reivindicamos”, disse o integrante da Frente Pedro Josephi. O governo municipal escalou o secretário de Segurança Urbana para falar com o grupo, mas não foi aceito como interlocutor.
Sem avanço nas negociações, o grupo voltou ao Parque 13 de Maio revoltado. Durante o percurso, amedrontaram transeuntes, picharam muros e ônibus e queimaram lixos na rua. Segundo a manifestante Janaína Oliveira, a polícia estava agindo de maneira correta.
“Está fazendo o papel dela. No entanto, o fato de a polícia militar não ter sido truculenta não significa que houve uma avanço na luta pela descriminalização dos movimentos sociais”, defendeu.
Do Parque 13 de Maio, às 19h, os manifestantes seguiram para a Conde da Boa Vista, onde pararam o trânsito completamente. Interceptaram um carro, queimaram lixo e quebraram a vidraça do posto de atendimento VEM, na Rua da Soledade.
A polícia militar revistou alguns integrantes do grupo que estavam próximos ao VEM e, em seguida, os jovens se dispersaram. Uma tarde e início de noite tumultuadas e sem avanço nas pautas políticas reivindicadas.
Um dia após a Secretaria de Defesa Social (SDS) anunciar que seria flexível o uso de máscaras em protestos, manifestantes convocados pela Frente de Luta pelo Transporte Público saíram mascarados às ruas do centro da cidade nesta quarta-feira (18) praticando atos de vandalismo e depredação pública. A polícia militar assistiu de forma paciente aos ataques e não entrou em confronto com o jovens.
Do Parque 13 de Maio à Prefeitura do Recife, por volta das 16h, o grupo manteve a ordem. Cantaram, tocaram tambores e levantaram faixas com dizeres reafirmando as reivindicações: passe livre para estudantes e desempregados, instalação da CPI dos transportes e fim da truculência militar.
Cerca de 100 manifestantes, entre eles alguns aderentes à tática Black Bloc (mascarados e encapuzados), foram recebidos na Avenida Cais do Apolo com uma barricada colocada pela polícia militar. O objetivo era proteger o prédio da Prefeitura do Recife. Eles queriam falar pessoalmente com o prefeito Geraldo Júlio, que estava em Brasília, ao lado de Eduardo, anunciando o desembarque do governo socialista.
“Isso prova mais uma vez que o governo Eduardo Campos e Geraldo Júlio não querem avançar com as pautas que estamos reivindicamos”, disse o integrante da Frente Pedro Josephi. O governo municipal escalou o secretário de Segurança Urbana para falar com o grupo, mas não foi aceito como interlocutor.
Sem avanço nas negociações, o grupo voltou ao Parque 13 de Maio revoltado. Durante o percurso, amedrontaram transeuntes, picharam muros e ônibus e queimaram lixos na rua. Segundo a manifestante Janaína Oliveira, a polícia estava agindo de maneira correta.
“Está fazendo o papel dela. No entanto, o fato de a polícia militar não ter sido truculenta não significa que houve uma avanço na luta pela descriminalização dos movimentos sociais”, defendeu.
Do Parque 13 de Maio, às 19h, os manifestantes seguiram para a Conde da Boa Vista, onde pararam o trânsito completamente. Interceptaram um carro, queimaram lixo e quebraram a vidraça do posto de atendimento VEM, na Rua da Soledade.
A polícia militar revistou alguns integrantes do grupo que estavam próximos ao VEM e, em seguida, os jovens se dispersaram. Uma tarde e início de noite tumultuadas e sem avanço nas pautas políticas reivindicadas.
Frente vai denunciar Estado
A Frente de Luta pelo Transporte Público antecipou na tarde desta quarta-feira (18) que vai denunciar aos órgãos Anistia Internacional e Comissão Interamericana de Direitos Humanos o Estado de Pernambuco por supostos abusos e excessos cometidos pela Polícia Militar. “Estamos preparando o relatório e na próxima semana vamos convocar a imprensa e informar a nossa denúncia”, garantiu o integrante da Frente Pedro Josephi.
Blog do Jamildo Melo
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